Combatentes do Estado Islâmico em parada militar em Raqqa, no norte da Síria (Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2014 às 21h01.
Edgartown - Os<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos"> Estados Unidos</a></strong> estão cogitando levar os combates contra os militantes do Estado Islâmico para a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Síria </a></strong>depois de dias de ataques aéreos contra o grupo no Iraque e a decapitação de um jornalista norte-americano, declarou a Casa Branca nesta sexta-feira.</p>
O presidente dos EUA, Barack Obama, prestes a encerrar suas férias de duas semanas na ilha de Martha's Vineyard, no Estado do Massachusetts, ainda não foi informado das opções militares para os ataques a alvos do Estado Islâmico além de duas áreas importantes do Iraque, disse o vice-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.
Mas Rhodes deixou claro que ir atrás dos militantes sediados na Síria é uma opção depois da divulgação do vídeo desta semana mostrando um dos combatentes do grupo decapitando o jornalista norte-americano James Foley e ameaçando matar um segundo norte-americano, o também jornalista Steve Sotloff.
“Faremos o que for necessário para proteger os norte-americanos e para garantir que a justiça seja feita depois do que vimos no assassinato bárbaro de Jim Foley. Por isso estamos analisando intensamente o que será preciso para lidar com essa ameaça, e não nos deixaremos restringir por fronteiras”, afirmou.
Até o momento a ofensiva dos EUA contra o Estado Islâmico foi relativamente limitada. As forças norte-americanas realizaram mais de 90 ataques aéreos no Iraque para proteger a minoria religiosa yazidi e atingir posições dos militantes nos arredores da represa de Mosul.