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EUA citam Cuba, Equador e Peru como locais de lavagem de dinheiro

Os EUA também incluíram Honduras, El Salvador, Nicarágua na "lista negra", na qual adverte sobre a "grave ameaça global" do crime

Peru: países se somam ao grupo de países que já figuravam no relatório do ano passado, como Brasil, Argentina e Bolívia (Greg Ma/Wikimedia Commons)

Peru: países se somam ao grupo de países que já figuravam no relatório do ano passado, como Brasil, Argentina e Bolívia (Greg Ma/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 2 de março de 2017 às 14h06.

Última atualização em 2 de março de 2017 às 14h07.

Washington - O governo dos Estados Unidos incluiu nesta quinta-feira vários países latino-americanos, entre eles Cuba, Equador e Peru, em sua lista de "principais locais de lavagem de dinheiro" no mundo, segundo seu relatório anual sobre o narcotráfico e crimes financeiros correspondente a 2016.

Os EUA também incluíram Honduras, El Salvador, Nicarágua na avultada lista, na qual adverte da "grave ameaça global" da lavagem de dinheiro, devido ao crescente uso de "novas tecnologias" com as quais financiar atividades ilegais.

Estes se somam ao grupo de países que já figuravam no relatório do ano passado, como Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Sobre Cuba, o relatório do Departamento de Estado insta as autoridades "a aumentar a transparência" de seu sistema financeiro, e adverte sobre "o significativo mercado negro com dinheiro que funciona em paralelo ao mercado formal, dominado pelo Estado fortemente subsidiado".

No que diz respeito ao Equador, o relatório afirma que o país é "altamente vulnerável" devido a "sua economia dolarizada e por estar situado entre dois grandes países produtores de droga (Colômbia e Peru)".

"Existe evidência da lavagem de dinheiro através das atividades empresariais e comercial, assim como os serviços de envio de dinheiro no Equador", acrescenta.

Embora reconheça os "progressos" realizados no Peru, o relatório ressalta que devem ser reforçados os esforços para combater a lavagem de dinheiro utilizando "meios não tradicionais como o comércio de madeira, ouro e produtos falsificados".

Neste ano foram eliminados da lista países como França, Alemanha, Grécia, Áustria, Luxemburgo, Austrália, Israel, Japão e Filipinas, entre outros, além dos próprios Estados Unidos, que apareciam nela na edição anterior.

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