Chefe do Exército da Tailândia, Prayuth Chan-Ocha (AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2014 às 16h13.
Washington - O Pentágono, dos EUA, reduziu parte da parceria militar com a Tailândia em resposta ao golpe de Estado desta semana, ao cancelar um grande exercício militar no país asiático.
Mas os EUA não declararam um congelamento total nas relações militares, refletindo a relutância do Pentágono em prejudicar os laços de longa data com um estratégico aliado asiático.
O porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby, disse que os EUA cancelaram um exercício militar contínuo com a Tailândia, chamado de Exercício de Cooperação de Prontidão e Treinamento.
Além disso, o Pentágono cancelou uma visita agendada para junho à Tailândia do comandante da Frota do Pacífico dos EUA, o almirante Harry Harris, e um convite para que o comandante geral das Forças Armadas Reais Tailandesas visitasse o Comando dos EUA no Pacífico em junho.
"Como deixamos claro, é importante que as Forças Armadas Reais tailandesas terminem este golpe e restaurem ao povo de Tailândia tanto os princípios como os processos do regime democrático, incluindo um caminho claro para eleições", disse o almirante Kirby .
A lei dos EUA exige que o Pentágono suspenda parte da assistência militar do país e outros compromissos em resposta a um golpe de Estado. "Nós vamos continuar a rever compromissos adicionais, conforme necessário", disse o almirante Kirby.
Fonte: Dow Jones Newswires.