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EUA: busca de nigerianas sequestradas é desafiadora

"Estamos fazendo todo o possível, mas, dadas as circunstâncias, é duro, e não quero fazer nenhuma previsão sobre o resultado", disse porta-voz


	A porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki: a tarefa "é desafiadora, o tempo é ouro", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki

	
	
 (Saul Loeb/AFP)

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki: a tarefa "é desafiadora, o tempo é ouro", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 18h21.

A equipe de especialistas americanos que chegou nesta sexta-feira à Nigéria para ajudar na busca das mais de 200 estudantes sequestradas pelos islâmicos do Boko Haram enfrenta uma tarefa "desafiadora" e ainda é cedo para prever seu resultado, advertiram funcionários do Departamento de Estado.

A tarefa "é desafiadora, o tempo é ouro", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, horas depois da chegada dos primeiros especialistas.

"Estamos fazendo todo o possível, mas, dadas as circunstâncias, é duro, e não quero fazer nenhuma previsão sobre o resultado", acrescentou.

Sete oficiais do Comando Militar Americano para a África (Africom, na sigla em inglês) e um especialista do Departamento de Estado desembarcaram na Nigéria nesta sexta.

No sábado, espera-se a chegada de três especialistas do FBI (a Polícia Federal americana) e de outros quatro do Departamento de Estado e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAid, na sigla em inglês).

"Eles vão dar assistência técnica e de investigação, ajudando na negociação de reféns, aconselhando no planejamento e nas operações militares e ajudando com Inteligência e Informação", explicou Psaki.

O grupo se reunirá com uma célula de coordenação instalada na embaixada americana em Abuja, que inclui dezenas de pessoas que já se encontram no terreno.

Mais cedo em uma troca de mensagens com jovens africanos no Twitter, o secretário de Estado americano, John Kerry, disse que é "muito cedo para concluir" que as meninas serão encontradas.

"Equipe chegando. Situação muito difícil. Determinados a fazer tudo o que pudermos para ajudar", tuitou o chefe da diplomacia americana.

Reino Unido, China e França também se comprometeram a enviar especialistas para ajudar a Nigéria a resgatar as adolescentes sequestradas em 14 de abril em sua escola de ensino médio de Chibok, no estado de Borno. O ataque comoveu e mobilizou governos de todo o mundo.

A Grã-Bretanha enviará a especialistas em planejamento e coordenação. A França ofereceu uma equipe de peritos em operações de resgate, enquanto a China garantiu o apoio de seu Serviço Secreto e imagens de satélite.

Em um vídeo, o chefe do Boko Haram, Abubakar Shekau, ameaçou "vender" as adolescentes como "escravas", ou "casá-las à força", aterrorizando as famílias das vítimas.

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