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EUA bombardeiam talibãs na província afegã de Kunduz

"As tropas americanas lançaram um ataque aéreo para eliminar a ameaça contra a coalizão e as forças afegãs na área", indicou porta-voz das tropas americanas


	Forças afegãs: eles lançaram no começo da manhã uma operação militar para recuperar o controle de Kunduz, que foi tomada na sexta-feira no maior êxito militar dos talibãs desde 2001
 (REUTERS/Stringer)

Forças afegãs: eles lançaram no começo da manhã uma operação militar para recuperar o controle de Kunduz, que foi tomada na sexta-feira no maior êxito militar dos talibãs desde 2001 (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 09h19.

Cabul - A Força Aérea americana lançou nesta terça-feira um ataque aéreo sobre posições dos talibãs na província afegã de Kunduz (norte), enquanto as forças de segurança realizam uma operação para recuperar a capital da província, tomada pelos insurgentes na segunda-feira, indicaram à Agência Efe fontes oficiais.

"As tropas americanas lançaram um ataque aéreo para eliminar a ameaça contra a coalizão e as forças afegãs na área", indicou à Efe o porta-voz das tropas americanas no Afeganistão, coronel Brian Tribus.

Tribus acrescentou que as tropas da Otan continuam em tarefas de treino e assistência à defesa nacional afegã e às forças de segurança de acordo com os termos da missão Apoio Decidido.

As forças de segurança afegãs lançaram no começo da manhã uma operação militar para recuperar o controle de Kunduz, que foi tomada na sexta-feira no maior êxito militar dos talibãs desde que foram tirados do poder em 2001.

Na primeira hora do dia fontes oficiais indicaram à Efe que as tropas afegãs já tinham recuperado instalações policiais e tratavam de recuperar o controle da prisão e outras zonas da cidade.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, completa hoje um ano no poder com uma crescente situação de perda de segurança e arrefecimento econômico, que coincide com a saída das tropas estrangeiras do país.

A Otan mantém cerca de 4 mil militares no Afeganistão no marco de Apoio Decidido, enquanto que os Estados Unidos realizam uma operação de combate ou antiterrorista que inclui 9,8 mil militares que permanecerão a princípio até o final de ano depois que o presidente americano, Barack Obama, decidiu desacelerar sua saída do país.

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