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EUA bloqueia na ONU pedido de investigação independente sobre Gaza

Soldados israelenses mataram 55 palestinos nesta segunda (14) após manifestações contra a inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém

Gaza: este foi o dia mais violento do conflito israelense-palestino desde a guerra de 2014 na Faixa de Gaza (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Gaza: este foi o dia mais violento do conflito israelense-palestino desde a guerra de 2014 na Faixa de Gaza (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de maio de 2018 às 23h15.

Os Estados Unidos bloquearam nesta segunda-feira a adoção de um comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas para pedir uma investigação independente sobre as mortes na Faixa de Gaza, informaram as fontes diplomáticas.

No projeto de texto, que foi obtido pela AFP, "o Conselho de Segurança expressa sua indignação e sua tristeza diante da morte de civis palestinos que exercem seu direito a manifestar-se pacificamente".

O Conselho "pede uma investigação independente e transparente sobre essas ações para garantir que se prestem contas", acrescenta.

"O Conselho de Segurança reafirma que toda decisão ou ação que pretenda modificar o caráter, o estatuto ou a composição demográfica da cidade santa de Jerusalém não tem nenhum efeito jurídico, é nula e não legítima e tem que ser anulada de acordo com as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança", acrescenta o texto.

Soldados israelenses mataram 55 palestinos nesta segunda-feira na fronteira com a Faixa de Gaza após distúrbios e manifestações contra a inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, uma das promessas mais controversas do presidente Donald Trump.

Este foi o dia mais violento do conflito israelense-palestino desde a guerra de 2014 na Faixa de Gaza.

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