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EUA autorizam 1ª perfuração em Golfo México após vazamento da BP

A empresa Shell Offshore foi autorizada a começar as operações de perfuração no Bloco Garden Banks 427, a 900 metros de profundidade

Acidente no golfo do México: primeira perfuração  é autorizada, um ano depois (U.S. Navy/Getty Images)

Acidente no golfo do México: primeira perfuração é autorizada, um ano depois (U.S. Navy/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 22h04.

Washington - Os Estados Unidos autorizaram nesta quarta-feira (30/03) a primeira perfuração de um novo poço petroleiro no Golfo do México, após o desastre ecológico produzido pela explosão de um poço da empresa BP que liberou no mar 4,9 milhões de barris em abril de 2010.

O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos Estados Unidos (Boemre, na sigla em inglês) informou através de um comunicado que autorizou a empresa Shell Offshore a começar as operações de perfuração no Bloco Garden Banks 427, a 900 metros de profundidade.

O poço se encontra a 220 quilômetros ao sul do litoral da Louisiana.

"A permissão desta quarta-feira representa o fim de um processo amplo de revisão do plano de prospecção, uma avaliação do meio ambiente e a solicitação de perfuração, todas as quais cumpriram os rigorosos padrões ambientais e de segurança", disse Michael R. Bromwich, diretor do Boemre.

"A finalização deste processo demonstra que procedemos o mais rápido que podemos para permitir uma adequada regulação das operações petrolíferas do modo mais seguro e responsável com o meio ambiente", acrescentou.

Entre os requisitos exigidos, a Shell possui capacidade demonstrada para conter um vazamento submarino, explicou o Boemre.

Nas últimas semanas, as autoridades dos EUA haviam permitido a retomada dos trabalhos de perfuração de diversos projetos que já se encontravam em andamento no momento da explosão do poço Deepwater Horizon e que foram paralisados.

A Administração do presidente Barack Obama decidiu levantar no mês de outubro a moratória sobre perfurações em águas profundas, emitida em maio de 2010, no meio de intensas pressões da indústria e de protestos pelo prejuízo econômico que significava para a região.

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