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EUA apreendem avião do governo Maduro na República Dominicana

Aeronave, usada por altos funcionários venezuelanos, é alvo de sanções dos EUA

Aeronave, usada por altos funcionários venezuelanos, é alvo de sanções dos EUA (Montagem/Exame)

Aeronave, usada por altos funcionários venezuelanos, é alvo de sanções dos EUA (Montagem/Exame)

Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 18h50.

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Os Estados Unidos apreenderam um avião do governo venezuelano retido na República Dominicana durante a visita do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ao país. A ação aconteceu nesta quinta-feira, 6, segundo uma testemunha disse à Reuters.

A aeronave, um Dassault Falcon 200, teria sido utilizada pelo presidente Nicolás Maduro e seus principais assessores em viagens internacionais, incluindo destinos como Grécia, Turquia, Rússia e Cuba, em possíveis violações das sanções impostas por Washington.

Para efetivar a apreensão, Rubio aprovou um pedido de isenção de congelamento de ajuda estrangeira, permitindo o pagamento de mais de US$ 230 mil em taxas de armazenamento e manutenção da aeronave. O Departamento de Justiça dos EUA também precisou autorizar a operação.

Segundo avião venezuelano apreendido pelos EUA

Esta é a segunda vez que uma aeronave vinculada ao governo Maduro é apreendida na República Dominicana. Em setembro de 2024, os EUA confiscaram um Dassault Falcon 900EX, avaliado em US$ 13 milhões, sob a justificativa de que aliados do presidente venezuelano usaram uma empresa de fachada no Caribe para ocultar a compra da aeronave de uma empresa da Flórida.

A medida ocorre em um momento de crescente tensão entre Washington e Caracas. Na semana passada, Richard Grenell, enviado especial do presidente Donald Trump, esteve na capital venezuelana para discutir a repatriação de cidadãos do país sul-americano que entraram ilegalmente nos EUA. Grenell retornou com seis norte-americanos que estavam detidos na Venezuela.

Outro tema polêmico na viagem de Rubio à América Latina envolve o Canal do Panamá. O Departamento de Estado dos EUA afirmou que as autoridades panamenhas permitiram o trânsito gratuito de navios de guerra norte-americanos pela rota estratégica. No entanto, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, desmentiu a informação e declarou que não pode isentar ninguém das taxas de passagem.

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