Mundo

EUA apoiam ação forte da ONU contra a Síria

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, se baseia no capítulo VII da Carta das Nações Unidas para justificar o apoio

Timothy Geithner ressaltou que diante da ausência de sinais sérios de conciliação, os EUA irão em breve nesta direção
 (Paul J. Richards/AFP)

Timothy Geithner ressaltou que diante da ausência de sinais sérios de conciliação, os EUA irão em breve nesta direção (Paul J. Richards/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 11h49.

Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que estão prontos para apoiar uma ação forte da ONU contra a Síria, sob o capítulo VII da Carta das Nações Unidas, como pediu a Liga Árabe.

"Diante da ausência de sinais sérios de conciliação (por parte do regime do presidente sírio Bashar al-Assad), iremos em breve nesta direção", disse o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ao se referir a esta disposição que permite isolar totalmente um país mediante um forte regime de sanções.

Sob o capítulo VII da Carta da ONU, "o Conselho de Segurança pode decidir que medidas que não envolvam o emprego da força armada devem ser tomadas para que suas decisões tenham efeito, e pode convidar os membros das Nações Unidas a aplicar estas medidas".

"Estas podem incluir a suspensão completa ou parcial das relações econômicas e das comunicações ferroviárias, marítimas, aéreas, postais, telegráficas, radioelétricas e de outros meios de comunicação, assim como a ruptura das relações diplomáticas", detalha o texto.

A Liga Árabe pediu no sábado para a ONU recorrer ao capítulo VII para impor uma suspensão das relações diplomáticas e sanções contra a Síria.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEstados Unidos (EUA)ONUPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA