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EUA anuncia sanções contra 16 funcionários venezuelanos por 'obstrução do processo eleitoral'

Medida anunciada pelo Departamento de Tesouro americano alcança militares, membros do Judiciário e da autoridade eleitoral

Agência o Globo
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Publicado em 12 de setembro de 2024 às 13h23.

Última atualização em 12 de setembro de 2024 às 13h39.

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Os Estados Unidos anunciaram a imposição de novas sanções a 16 autoridades da Venezuela
por "obstrução do processo eleitoral" e violação de direitos civis nesta quinta-feira — uma medida em resposta à crise deflagrada após as eleições presidenciais realizadas no dia 28 de julho.

De acordo com o anúncio do Departamento do Tesouro dos EUA, as sanções alcançam funcionários públicos, militares, agentes do setor de inteligência, da Corte Suprema e da autoridade eleitoral venezuelana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

"[As sanções são direcionadas] a funcionários-chave envolvidos nas fraudulentas e ilegítimas afirmações de vitória de Maduro e sua brutal repressão contra a liberdade de expressão depois das eleições, enquanto a ampla maioria dos venezuelanos pede uma mudança", disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo, citado em um comunicado.

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Entre os membros da Suprema Corte venezuelana afetados pelas medidas estão os juízes Inocencio Antonio Figueroa Arizaleta, Malaquías Gil Rodríguez, Juan Carlos Hidalgo Pandares, Caryslia Beatriz Rodríguez Rodríguez e Fanny Beatriz Márquez Cordero.

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