Os Estados Unidos anunciaram a imposição de novas sanções a 16 autoridades da Venezuela
por "obstrução do processo eleitoral" e violação de direitos civis nesta quinta-feira — uma medida em resposta à crise deflagrada após as eleições presidenciais realizadas no dia 28 de julho.
De acordo com o anúncio do Departamento do Tesouro dos EUA, as sanções alcançam funcionários públicos, militares, agentes do setor de inteligência, da Corte Suprema e da autoridade eleitoral venezuelana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
"[As sanções são direcionadas] a funcionários-chave envolvidos nas fraudulentas e ilegítimas afirmações de vitória de Maduro e sua brutal repressão contra a liberdade de expressão depois das eleições, enquanto a ampla maioria dos venezuelanos pede uma mudança", disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo, citado em um comunicado.
'Abrir uma página de internet leva quase meia hora': candidata barrada detalha a crise da Venezuela
Entre os membros da Suprema Corte venezuelana afetados pelas medidas estão os juízes Inocencio Antonio Figueroa Arizaleta, Malaquías Gil Rodríguez, Juan Carlos Hidalgo Pandares, Caryslia Beatriz Rodríguez Rodríguez e Fanny Beatriz Márquez Cordero.
-
1/8
Maria Corina Machado
(A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024)
-
2/8
Nicolás Maduro
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em área popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a celebrar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo mandato de seis anos no poder)
-
3/8
Edmundo Gonzáles Urrutia
(O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venelana Maria Corina Machado (R) durzueante um comício de campanha na Universidade Central da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024)
-
4/8
(A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela redenção, porque – disse – os venezuelanos devem curar as suas feridas e reunir-se)
-
5/8
(Fotografia cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu recuperar os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo)
-
6/8
Nicolás Maduro
(Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a importância de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos)
-
7/8
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))
-
8/8
Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha em Caracas (Venezuela)
(Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))