Sanções: "A medida tomada hoje é uma etapa suplementar, que aponta para o corte de vínculos bancários com a Coreia do Norte" (KCNA / Reuters)
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2016 às 15h55.
Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira novas sanções contra a Coreia do Norte, que apontam ao reforço das restrições que já pesam sobre seu acesso ao sistema financeiro internacional, devido à "ameaça" que o regime comunista representa.
Uma vez implementadas, as medidas tomadas pelo Tesouro dos Estados Unidos pretendem designar o regime de Pyongyang como responsável de operações de lavagem de dinheiro e limitar ao máximo as possibilidades de realizar transações com empresas financeiras estrangeiras.
"A medida tomada hoje é uma etapa suplementar, que aponta para o corte de vínculos bancários com a Coreia do Norte, e esperamos que todos os governos e autoridades financeiras façam o mesmo", disse Adam Szubin, sub-secretário do Tesouro encarregado da luta antiterrorista, citado em comunicado.
A Coreia do Norte está submetida a sanções internacionais que foram reforçadas no início de março devido a vários disparos de mísseis e a um quarto teste nuclear em janeiro.
As novas medidas buscam determinar como Pyongyang utiliza as instituições financeiras para "estimular a proliferação e o desenvolvimento de armas de destruição em massa de mísseis balísticos", afirma comunicado.
"É fundamental tomar todas as medidas necessárias para impedir que o regime (norte-coreano) engane as instituições financeiras do mundo", acrescentou Szubin.
O anúncio dessas novas sanções acontece um dia depois que Coreia do Norte fez um disparo de míssil balístico, em violação das resoluções da ONU, segundo o informe do ministério sul-coreano de Defesa.