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EUA anunciam compromisso de reduzir gases de efeito estufa

Perante a ONU, os Estados Unidos assumiram o compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa até 2025


	Gases causadores do efeito estufa: os EUA são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Gases causadores do efeito estufa: os EUA são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 22h28.

Os Estados Unidos assumiram hoje (31), perante a Organização das Nações Unidas (ONU), o compromisso de reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 26% e 28%, em relação aos níveis de 2005.

O compromisso ocorreu durante a Convenção Quadro da ONU sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês).

O país é segundo maior emissor de GEE do mundo. Em primeiro está a China. Com a posição manifestada nesta terça-feira, os Estados Unidos poderão influenciar para um acordo sobre o clima na Conferência Mundial que vai ocorrer em Paris, em dezembro.

O representante do governo norte-americano para mudanças climáticas, Brian Desse, também pediu que os demais países assumam “compromissos mais ambiciosos” para chegar a um consenso global sobre alterações climáticas durante a conferência.

“O objetivo dos Estados Unidos é ambicioso, mas é  alcançável, porque temos as ferramentas de que precisamos para consegui-lo”, afirmou o assessor do presidente Barack Obama.

A meta implica a duplicação do objetivo de redução das emissões previsto, para os EUA, entre 2005 e 2020, no acordo celebrado em novembro por Obama e o presidente da China, Xi Jinping.

Por enquanto, 32 países apresentaram à UNFCCC  seus objetivos de redução de emissões, como os Estados Unidos, o México, os 28 estados-membros da União Europeia, a Noruega e Suíça.

A Casa Branca destacou, em particular, a contribuição mexicana que, na sexta-feira, também assumiu o compromisso de reduzir em 25% as emissões de GEE previstas para 2030, convertendo-se na primeira economia emergente a entregar o seu plano à ONU, segundo Deese.

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