''O agente não atuou de forma incompatível com a política do Escritório de Alfândegas e Proteção de Fronteiras'', afirmaram as autoridades americanas (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2012 às 21h14.
Washington - Os Estados Unidos alegaram nesta sexta-feira que não há provas suficientes para acusar com penas federais o agente americano de alfândegas que efetuou um disparo mortal contra um menor mexicano em 2010.
O Departamento de Justiça, junto com o Escritório de Promotoria dos EUA no Distrito Oeste do Texas, afirmou em comunicado que ''a equipe de promotores e agentes policiais chegaram à conclusão que não há provas suficientes para iniciar um processo contra o agente de alfândegas por um crime de homicídio federal''.
O agente do Escritório de Alfândegas e Proteção de Fronteiras dos EUA disparou contra o menor mexicano Sergio Adrián Hernández Güereca no dia 7 de junho de 2010 e justificou o uso da arma como uma reação às pedras lançadas pelo jovem.
A investigação do incidente foi concluída sem acusação, já que o Departamento de Justiça defende que não existem provas suficientes, após realizar ''uma investigação completa e exaustiva sobre o tiroteio''.
Nela, usou a evidência da cena do tiroteio, vídeos, o sistema de rádio dos agentes, as gravações do telefone de emergência e o histórico disciplinar do agente, entre outros indícios.
''O agente não atuou de forma incompatível com a política do Escritório de Alfândegas e Proteção de Fronteiras'', afirmaram as autoridades americanas.
A Chancelaria mexicana denunciou em 2010 que ''aparentemente'' o menor que morreu na fronteira entre os EUA e a cidade mexicana de Ciudad Juárez foi vítima dos disparos de um agente da patrulha norte-americana.