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EUA acusam 13 russos por interferência nas eleições de 2016

O texto ressaltou que, entre as operações dos acusados, está "apoiar o então candidato Donald Trump"

Estados Unidos: o Departamento de Justiça presentou uma acusação formal contra 13 cidadãos e três entidades russas acusadas de violar as leis criminais para interferir nas eleições dos EUA (Carlos Barria/Reuters/Reuters)

Estados Unidos: o Departamento de Justiça presentou uma acusação formal contra 13 cidadãos e três entidades russas acusadas de violar as leis criminais para interferir nas eleições dos EUA (Carlos Barria/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 17h33.

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira a acusação formal de 13 cidadãos e três entidades da Rússia por interferir nas eleições presidenciais de 2016, em atividades que teriam começado em 2014.

"Um grande júri federal do Distrito de Columbia apresentou uma acusação formal contra 13 cidadãos e três entidades russas acusadas de violar as leis criminais para interferir nas eleições dos EUA e nos processos políticos", afirmou o escritório do procurador especial, Robert Mueller, encarregado de investigar a chamada trama russa.

O texto da acusação ressaltou expressamente que os acusados tinham "o objetivo estratégico de semear discórdia no sistema político dos EUA, inclusive as eleições presidenciais de 2016", e entre suas operações estão "apoiar o então candidato (republicano) Donald Trump e denegrir a (democrata) Hillary Clinton".

Além disso, identificou a "organização" por trás destas operações como "Internet Research Agency LLC", com sede em São Petersburgo, e qualificou o caso "como guerra informática contra os EUA através de identidades fictícias em redes sociais e outros veículos de internet".

Até o momento, a investigação de Mueller sobre a trama russa levou à abertura de processos contra quatro pessoas relacionadas a Trump: seu ex-assessor de segurança na Casa Branca Michael Flynn; seu ex-chefe de campanha Paul Manafort; seu "número dois" na campanha, Rick Gates; e outro ex-assessor, George Papadopoulos, que trabalhou para o republicano durante as eleições.

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