Primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, em campanha a favor da boa alimentação
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2011 às 18h48.
Mais de 17 milhões de lares americanos (14,5%) não conseguiram se alimentar corretamente em 2010, seja porque só tiveram acesso a porções pequenas ou porque se basearam em dietas crônicas pouco saudáveis, informou o governo em um relatório publicado esta quarta-feira.
Os lares que estão perto ou abaixo do limite da pobreza, os monoparentais e os negros ou hispânicos foram os mais afetados, segundo o relatório do departamento de agricultura (USDA).
Entre eles, 6,4 milhões de lares (5,4%) foram particularmente afetados pela insegurança alimentar, destacou o informe, ou seja, dispuseram de porções menores, dietas insalubres, sofreram fome e perda de peso.
Ainda de acordo com o relatório, 9,8% dos lares com crianças tiveram insegurança alimentar similar, um pouco abaixo dos 10,6% de 2009.
O "estudo destaca o que sabemos, que a segurança alimentar continua sendo um problema grave", disse o vice-secretário do USDA, Kevin Concannon, em audioconferência com jornalistas.
O USDA observou no mês passado que quase 46 milhões de pessoas (um em cada seis americanos) viveram em abril com bônus alimentares do governo.