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Estimulado por pesquisas, Romney trava batalha em Ohio

Na tentativa de manter a dinâmica após o debate de 3 de outubro, Romney deve apelar para a ajuda do governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie

Mitt Romney discursa em Van Meter, Iowa: Romney fez campanha nesta terça-feira em Van Meter, Iowa (centro), outro estado importante na eleição de 8 de novembro (©AFP / Jim Watson)

Mitt Romney discursa em Van Meter, Iowa: Romney fez campanha nesta terça-feira em Van Meter, Iowa (centro), outro estado importante na eleição de 8 de novembro (©AFP / Jim Watson)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 18h04.

Van Meter - Com um avanço nas pesquisas graças ao seu bom desempenho no debate contra Barack Obama, o republicano Mitt Romney trava batalha crucial em Ohio, estado que pode determinar o vencedor da eleição presidencial dos Estados Unidos.

Romney planejava passar a noite desta terça e toda a quarta-feira em Ohio (norte), decisivo nas eleições presidenciais americanas, já que nenhum republicano chegou à Casa Branca sem conquistar este estado. Obama também é esperado no final da tarde.

Na tentativa de manter a dinâmica após o debate de 3 de outubro, Romney deve apelar para a ajuda do governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie, popular e famoso por sua franqueza.

A equipe de Romney acredita que os ventos são favoráveis pela primeira vez desde que os candidatos foram indicados nas convenções de seus respectivos partidos, no início de setembro.

O debate em Denver (Colorado, oeste), o primeiro de três entre o 44º presidente dos Estados Unidos e aquele que aspira a se tornar o 45º, continua a produzir efeitos: uma pesquisa do instituto Pew indicou na noite de ontem que Romney está quatro pontos à frente, mesmo que outras sondagens sejam menos animadoras para o republicano.

Outras pesquisas apresentaram uma redução da diferença das intenções de votos em estados como Michigan (norte) e Pensilvânia (leste), que até então pareciam apoiar Obama firmemente. Uma pesquisa divulgada pouco antes do debate havia dado até 10 pontos de vantagem a Obama em Ohio.

Romney fez campanha nesta terça-feira em Van Meter, Iowa (centro), outro estado importante na eleição de 8 de novembro.

Um de seus principais assessores, Kevin Madden, assegurou que os republicanos não se deixariam intoxicar pelas boas notícias. "Nós não podemos confiar nessa ideia de força. Isso é algo que pode desaparecer", disse. "Ainda acreditamos que esta eleição será muito difícil".


Na ausência de um novo debate entre Obama e Romney nesta semana, as atenções estarão voltadas para o debate dos vices: o vice-presidente Joe Biden e o parceiro de chapa de Romney, Paul Ryan, que vão se encontrar na quinta-feira em Kentucky (centro).

Segunda-feira à noite, Obama procurou tranquilizar sua equipe, desorientada pela sua falta de combatividade em Denver. "Depois do debate, muitas pessoas vieram até a mim dizer para eu 'não ser educado, não ser tão legal'", declarou em um comício eleitoral em São Francisco, Califórnia (oeste).

"Mas eu quero que todos entendam, o que foi apresentado (por Romney), não foram qualidades de liderança, mas qualidades de malabarista", declarou.

Obama também é esperado na tarde desta terça-feira na Universidade Estadual de Ohio, em Columbus, para a sua 30ª visita ao estado desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2009. Ele vai discursar para estudantes, um grupo que se mobilizou por ele na eleição presidencial de 2008.

Enquanto as máquinas eleitorais trabalham a toda velocidade, a campanha de Obama lançou um vídeo tentando ridicularizar Romney.

Romney tinha anunciado em Denver a ideia de cortar os fundos da emissora pública PBS, que transmite o programa infantil "Vila Sésamo", cujo herói é um pássaro gigante, Garibaldo (Big Bird no programa original).

Os democratas, neste vídeo, afirmam que "um homem teve a coragem de citar o nome do gênio do mal", o responsável pelos excessos de Wall Street, Garibaldo: "Mitt Romney sabe que não é com Wall Street que devemos nos preocupar, e sim com a Vila Sésamo".

Madden considerou que estava "é perturbador que a mensagem do presidente, em que o presidente está interessado a 28 dias da eleição, seja o Garibaldo".

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