Índia, Estados Unidos e China estavam entre os países que registraram os maiores aumentos de emissões de gases de efeito estufa no ano passado devido ao crescente consumo de energia dominado por combustíveis fósseis, colocando em risco as metas climáticas globais, segundo um novo relatório.
As emissões aumentaram 6,3% na Índia, 3,4% nos EUA e 2,3% na China, segundo dados da consultoria Capgemini publicados no relatório Observatório Mundial dos Mercados de Energia.
O Sudeste Asiático, onde o uso de carvão continua a crescer, também registrou um aumento das emissões, liderado por Vietnã e Filipinas. Isso contribuiu para uma alta de 2% das emissões globais em 2018, acima do aumento de 1,6% do ano anterior, o que mostra uma estagnação dos esforços para reduzir os gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.
O aumento foi impulsionado por uma alta de 2,3% do consumo de energia, quase o dobro da taxa média anual de crescimento desde 2010, com a maior parte proveniente de petróleo, carvão e energia a gás, segundo o relatório.
“Os números do relatório são um alerta para o mundo”, disse Philippe Vié, chefe global de energia e serviços públicos da Capgemini. “Com a demanda global de energia aumentando e sendo atendida principalmente pelo consumo de combustíveis fósseis, os objetivos do Acordo de Paris parecem mais distantes do que nunca.”
Principais conclusões
- O consumo de energia da Índia cresceu 4%, com cerca de 59% da geração de energia proveniente do carvão.
- A União Europeia lidera a redução de emissões a nível mundial: a produção de gases de efeito estufa caiu 2,5% no ano passado e 22% desde 1990.
- A geração global de energia renovável aumentou 14,5% em 2018, como reflexo do menor custo da instalação de energia eólica e solar.
- No entanto, o investimento em energia limpa diminuiu 14% no primeiro semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, diante da falta de políticas suficientes para incentivar novos investimentos no setor.
- O investimento em energia limpa no mesmo período caiu 39% na China e 6% nos EUA, e aumentou 10% na Índia e 35% no Reino Unido.
- As vendas de veículos elétricos subiram 78% na China, 79% nos EUA e 34% na UE.
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1. Pessoas em Londres entram em #GreveGlobalPeloClima
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1/10 Pessoas em Londres entram em #GreveGlobalPeloClima (Hannah McKay/Reuters)
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2. Pessoas na Polônia entram em #GreveGlobalPeloClima
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2/10 Pessoas na Polônia entram em #GreveGlobalPeloClima (Tomasz Stanczak/Agencja Gazeta/Reuters)
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3. Pessoas na Escócia entram em #GreveGlobalPeloClima
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3/10 Pessoas na Escócia entram em #GreveGlobalPeloClima (Jeff J Mitchell/Getty Images)
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4/10 Pessoas na Austrália entram em #GreveGlobalPeloClima (Glenn Hunt/Getty Images)
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5. Crianças no Reino Unido entram em #GreveGlobalPeloClima
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5/10 Crianças no Reino Unido entram em #GreveGlobalPeloClima (Joe Giddens/Getty Images)
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6. Pessoas em Bangkok entram em #GreveGlobalPeloClima
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6/10 Pessoas em Bangkok entram em #GreveGlobalPeloClima (Anusak Laowilas/Getty Images)
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7. Pessoas na Austrália entram em #GreveGlobalPeloClima
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7/10 Pessoas na Austrália entram em #GreveGlobalPeloClima (Glenn Hunt/Getty Images)
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8. Pessoas em Londres entram em #GreveGlobalPeloClima
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8/10 Pessoas em Londres entram em #GreveGlobalPeloClima (Guy Smallman/Getty Images)
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9. Crianças na Turquia entram em #GreveGlobalPeloClima
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9/10 Crianças na Turquia entram em #GreveGlobalPeloClima (Esra Hacioglu/Getty Images)
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10. Pessoas na Polônia entram em #GreveGlobalPeloClima
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10/10 Pessoas na Polônia entram em #GreveGlobalPeloClima (Omar Marques/Getty Images)
Pessoas na Polônia entram em #GreveGlobalPeloClima