Durante as obras, os turistas não poderão entrar na estátua e subir as escadas para chegar em cima de sua coroa (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 13h57.
Nova York - A Estátua da Liberdade será fechada ao público para reparos por um período de um ano a partir do fim de outubro, embora a ilha onde o monumento se localize em Nova York siga aberta para os visitantes, anunciou o secretário do Interior dos Estados Unidos, Ken Salazar.
Os trabalhos de restauração, a um custo de 27,25 milhões de dólares, terão início um dia após o 125° aniversário da inauguração da estátua, que ocorreu no dia 28 de outubro de 1886, disse o funcionário na quarta-feira.
Durante as obras de reparo da emblemática construção, ícone da Big Apple, mas também de todo o país, os turistas não poderão entrar na estátua e subir as escadas para chegar em cima de sua coroa. No entanto, eles terão acesso à Ilha da Liberdade, onde o famoso monumento de 46 metros de altura se ergue.
O acesso à "Lady Liberty", como é conhecida popularmente, foi proibido após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York. O local foi reaberto aos visitantes há dois anos para grupos muito restritos de turistas.
As autoridades afirmaram que as obras farão com que o monumento se torne mais acessível e seguro. Estão previstas reformas na escada de caracol que conduz ao topo, mudanças no sistema de segurança contra incêndios e reparos nos serviços sanitários e nos elevadores.
"Prometi que seguiríamos melhorando o interior para torná-lo mais seguro e acessível para todos", disse Salazar. "Com o anúncio de hoje, estamos dando um passo importante para levar um ícone do século XIX ao século XXI".
A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos em 1886. Com os passar dos anos, converteu-se em um símbolo de liberdade, especialmente para os imigrantes, 12 milhões dos quais desembarcaram pela primeira vez no país na Ellis Island.