Aqueles que morreram este ano foram, em sua maioria, pessoas que não estavam vacinadas, segundo especialistas da área da saúde (Brendan Mcdermid/Reuters)
Reuters
Publicado em 12 de dezembro de 2021 às 17h55.
Última atualização em 12 de dezembro de 2021 às 17h55.
Os Estados Unidos atingiram neste domingo 800 mil mortes relacionadas ao coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters, enquanto o país se prepara para um potencial aumento no número de infecções à medida que as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados no inverno e com a disseminação da altamente transmissível variante Ômicron.
Desde o início do ano, mais de 450 mil pessoas morreram nos EUA após contraírem Covid-19, o equivalente a 57% de todas as mortes devido à doença no país desde o início da pandemia. Agora, o número de mortos devido ao vírus supera a população da Dakota do Norte.
Aqueles que morreram este ano foram, em sua maioria, pessoas que não estavam vacinadas, segundo especialistas da área da saúde. As mortes aumentaram apesar dos avanços nos cuidados com os pacientes e novas opções de tratamento, como anticorpos monoclonais.
Levou 111 dias para que as mortes nos EUA passassem de 600.000 para 700.000, de acordo com uma análise da Reuters. As outras 100.000 mortes ocorreram em um intervalo de apenas 73 dias.
Os EUA tem a pior qualificação em termos de morte per capita devido à Covid-19 entre os países do G7 entre 1º de janeiro e 30 de novembro, de acordo com uma análise da Reuters. A taxa de mortes no país é mais de três vezes maior que no Canadá e 11 vezes maior que no Japão.
Entre os mais de 200 países e territórios acompanhados pela Reuters, os EUA estão em 36º lugar.
Os EUA têm o maior número de mortes por Covid-19 no mundo, seguido por Brasil e Índia, segundo a contagem da Reuters. O país também está perto de ultrapassar a marca de 50 milhões de casos.