EI: o EI garantiu que quatro de seus membros, armados com metralhadoras e granadas, perpetraram um ataque na última terça-feira (foto/Getty Images)
EFE
Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 13h17.
Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira o ataque armado cometido no domingo na cidade histórica de Al Karak, no sul da Jordânia, no qual morreram 14 pessoas.
Em comunicado divulgado através do "Telegram" e cuja veracidade não pôde ser confirmada, o EI garantiu que quatro de seus membros, armados com metralhadoras e granadas, perpetraram o ataque no qual faleceu um turista canadense, sete policiais, dois civis jordanianos e quatro jihadistas.
No comunicado, o EI detalhou que em primeiro lugar seus homens atacaram uma patrulha de polícia e depois uma delegacia, onde mataram vários "apóstatas" e mais tarde se refugiaram na cidade de Al Karak, localizada a 120 quilômetros ao sul da capital, Amã.
Os terroristas ficaram escondidos durante seis horas na cidade de Al Karak, um castelo construído na Idade Média, onde asseguram que havia vários pessoas de diversos países, onde foram cercados pelas forças de ordem e começou um tiroteio.
A Jordânia é membro da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que enfrenta o Estado Islâmico nas vizinhas Síria e Iraque.
Em junho, a Jordânia foi alvo de um atentado com carro-bomba perto da fronteira com a Síria no qual foram assassinados seis soldados.
Quinze dias depois, aconteceu um atentado suicida perpetrado pelos jihadistas, que conduziam um automóvel cheio de explosivos, perto do campo de refugiados sírios de Rukban, na fronteira nordeste com a Síria, e que terminou com sete soldados jordanianos mortos.