Tayyip Erdogan: presidente turco disse que o ataque deve servir como um ponto de virada na luta global contra o terrorismo, que, segundo ele, "não respeita fé ou valores" (Umit Bektas/REUTERS)
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2016 às 09h59.
Istambul - Investigadores turcos se debruçavam nesta quarta-feira sobre imagens de vídeo e declarações de testemunhas depois que três suspeitos homens-bomba do Estado Islâmico abriram fogo e se explodiram no principal aeroporto de Istambul, matando 41 pessoas e ferindo quase 240, na véspera.
O ataque no terceiro mais movimentado aeroporto da Europa foi um dos piores em uma série de atentados suicidas nos últimos meses na Turquia, que participa de uma coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico e sofre para tentar conter o transbordamento da guerra na vizinha Síria.
O presidente Tayyip Erdogan disse que o ataque deve servir como um ponto de virada na luta global contra o terrorismo, que, segundo ele, "não respeita fé ou valores".
Um do agressores abriu fogo no salão de partidas com um fuzil automático, levando passageiros a se jogar no chão e a tentar fugir correndo, antes de todos os três se explodirem dentro ou ao redor da sala de desembarque um andar abaixo, de acordo com testemunhas e autoridades.
Imagens de vídeo mostraram um dos agressores no interior do edifício do terminal sendo baleado, aparentemente por um policial, antes de cair no chão enquanto pessoas corriam. O agressor então se explodiu cerca de 20 segundos mais tarde.
"É um quebra-cabeça... As autoridades estão vasculhando imagens do circuito de segurança, declarações de testemunhas", disse um oficial turco.
A agência de notícias Dogan disse que as autópsias nos três suicidas, cujos torsos foram dilacerados, foram concluídas e que eles podem ser estrangeiros, sem citar suas fontes.