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Estado Islâmico divulga novo vídeo de execuções brutais

Vídeo divulgado nesta semana, primeiro noticiado pelo site SITE Intel Group, mostra mortes terríveis de homens que, em tese, seriam espiões do governo iraquiano

Estado Islâmico divulga vídeo de execuções: de acordo com informações do site SITE Intel Group, homens seriam espiões do regime iraquiano (Reprodução/LiveLeaks)

Estado Islâmico divulga vídeo de execuções: de acordo com informações do site SITE Intel Group, homens seriam espiões do regime iraquiano (Reprodução/LiveLeaks)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 23 de junho de 2015 às 12h25.

São Paulo – Um novo vídeo publicado por militantes do Estado Islâmico nesta semana mostra o grupo realizando uma espécie de teste de diferentes formas brutais de execuções em homens que, em tese, seriam espiões. A informação foi publicada nesta terça-feira pelo SITE Intel Group, site especializado em noticiar atividades terroristas pelo mundo.

As formas de execução usadas no vídeo são diversas. Em uma delas, um grupo de homens é colocado em uma jaula equipada com pequenas câmeras e que depois é submersa em uma piscina. Em outra, contou o jornal britânico The Independent, um novo grupo tem explosivos presos às cabeças e pescoços.

Ainda segundo a publicação britânica, os algozes fizeram os ditos espiões confessarem seus crimes diante das câmeras. Ao final de uma das execuções, membros do EI são ainda vistos inspecionando os restos mortais dos executados. O vídeo tem cerca de sete minutos de duração e teve algumas de suas chocantes imagens publicadas pelo site LiveLeaks.

De acordo com o site da revista americana Newsweek, as cenas do vídeo foram todas filmadas em HD. Os homens executados seriam espiões do governo iraquiano capturados em Mosul, uma das primeiras cidades do Iraque a cair em domínio dos jihadistas.

Para Benjamin Decker, especialista em segurança consultado pela Newsweek, este vídeo, “que é ainda mais terrível que os anteriores”, tem como objetivo intimidar a população que vive nos territórios dominados pelo grupo. “Eles querem mostrar que as pessoas não terão uma vida fora do Estado Islâmico”, constatou. 

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