Estado Islâmico: advertiu que "os soldados do califado ainda seguem em Mossul". (Ahmed Saad/Reuters)
EFE
Publicado em 10 de julho de 2017 às 14h56.
Última atualização em 11 de julho de 2017 às 10h02.
Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou uma contraofensiva em uma zona "libertada" do casco antigo da cidade de Mossul, apesar do primeiro-ministro iraquiano, Haidar Al Abadi, ter anunciado a liberdade da cidade.
Em vários comunicado divulgados pela rede de mensagem Telegram e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o EI disse que "soldados do califado "atacaram" posições do Exército apóstata e suas milícias na zona de Al Maidan", situada no centro histórico e libertada ontem.
Segundo os comunicados, ocorreram "combates" entre as forças iraquianas e os terroristas que causaram, segundo o EI, a morte de "vários apóstatas".
O EI advertiu que "os soldados do califado ainda seguem em Mossul realizando façanhas até conseguir uma das coisas: a vitória ou o martírio".
Al Abadi anunciou hoje a liberdade oficial de Mossul, três anos depois que os jihadistas ocuparam o que foi seu principal reduto no Iraque.