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Estado do Colorado elimina escravidão da sua Constituição

Em 2016, uma proposta similar, a chamada Emenda T, foi rejeitada pelos eleitores por 51%

Bandeira de Colorado: Segundo especialistas, em 2016 a redação da medida confundiu os eleitores (AAron Ontiveroz/Getty Images)

Bandeira de Colorado: Segundo especialistas, em 2016 a redação da medida confundiu os eleitores (AAron Ontiveroz/Getty Images)

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EFE

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 08h15.

Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 14h36.

Denver - Os eleitores do Colorado, nos Estados Unidos, aprovaram nesta terça-feira uma emenda que elimina a escravidão da Constituição estadual, 142 anos depois que a escravidão como castigo para criminosos foi incorporada nesse documento.

Segundo uma projeção da Secretaria de Estado do Colorado, mais de 64% dos votos foram a favor da Emenda A, que elimina a escravidão e a servidão forçada como opções de sentenças para pessoas condenadas a certos crimes.

As novas regras de mudanças constitucionais no Colorado requeriam uma maioria de 55% para que a emenda fosse aprovada nestas eleições de metade de mandato presidencial que acontecem hoje em todo os Estados Unidos.

Em 2016, uma proposta similar, a chamada Emenda T, foi rejeitada pelos eleitores por 51%, e naquele momento a escravidão continuou sendo parte da Constituição local.

Segundo especialistas, em 2016 a redação da medida confundiu os eleitores, que pensaram aparentemente que "não" era "não à escravidão", quando na realidade era "não a mudar a Constituição".

Neste ano, no entanto, a emenda foi redigida de outra maneira, deixando claro que "sim" era "sim à abolição".

Com a votação de hoje, ficará cancelada a seção 26 do artigo 2 da Constituição do Colorado, que permitia a escravidão de criminosos no marco da Emenda 13 da Constituição Federal, que ainda inclui essa referência.

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