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Essa brasileira coloriu fotos históricas e o resultado é incrível

Marina restaura imagens dando-lhes cores para valorizar os detalhes e nuances que, por vezes, estavam submersos na monocromia

Martin Luther King:  (Domínio Público/Marina Amaral/Divulgação)

Martin Luther King: (Domínio Público/Marina Amaral/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2016 às 08h30.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 16h06.

Quando Marina Amaral olha para uma foto antiga, ela não enxerga apenas uma imagem preta e branca, ela vê o desafio de deixar o passado mais nítido e realista.

Dizer que a mineira de 22 anos apenas colore retratos históricos é fazer pouco de seu trabalho. Marina restaura imagens dando-lhes cores para valorizar os detalhes e nuances que, por vezes, estavam submersos na monocromia.

Da desolação da Segunda Guerra Mundial aos registros da vida em Nova York no início do século 20, a artista já coloriu mais de 300 fotos históricas.

“A minha intenção não é substituir as imagens originais, mas recriar com o maior respeito e fidelidade possível esses eventos que marcaram a história e determinaram o futuro de cada continente. Sinto que tudo o que eu leio nos livros toma vida e se torna mais real quando eu finalizo um trabalho e enxergo aquela cena em cores pela primeira vez”, afirma Marina em entrevista à Superinteressante.

Curiosa e determinada, Marina aprendeu a mexer no Photoshop assistindo a tutoriais no YouTube quando tinha 12 anos e mal sabia que, algum tempo depois, esse viria a se tornar seu principal instrumento de trabalho.

Em 2015, a jovem juntou as técnicas de edição ao fascínio por história e coloriu algumas fotos da Segunda Guerra. Desde então, não parou mais.

Apesar do Photoshop ser um programa automatizado, cada detalhe do trabalho é colorido manualmente. E, pelo resultado das imagens, é possível perceber o perfeccionismo de Marina.

“Se vejo uma pedrinha na areia da praia, sei que vou gastar pelo menos 10 minutos para construir suas cores. Imagina fazer isso com 500 pedrinhas. É como um livro de colorir gigante”, explica.

A artista conta, por exemplo, que quando reproduziu a foto da coroação da rainha Elizabeth passou um dia inteiro testando as cores que usaria nas roupas dos convidados (confira o resultado na sétima foto da lista).

Por serem fotos históricas, não basta só saber utilizar os pincéis do Photoshop com maestria. Marina tem o cuidado de procurar referências em livros, jornais da época e documentos históricos para que suas reconstituições sejam o mais fiéis possível ao período em que foram originalmente tiradas.

E é por esse cuidado todo que o trabalho da jovem é requisitado por museus, empresas e revistas – as pessoas querem ver o passado PB ganhando vida com as cores de Marina.

https://www.playbuzz.com/clarac15/marina-amaral

Texto publicado originalmente no site da revista Superinteressante

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