Consequências: entre as provas das atividades detectadas em Yongbyon estão "movimentos de veículos, vapor, vazamentos de água quente e transporte de material" (REUTERS/Gleb Garanich)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2016 às 09h08.
A Coreia do Norte pode ter fabricado seis bombas nucleares ou mais nos últimos 18 meses, o que, potencialmente, elevaria o arsenal do país a 21 bombas nucleares, anunciou o Instituto de Ciência e Segurança Internacional (ISIS, na sigla em inglês), com sede em Washington.
O ISIS baseia suas estimativas em uma avaliação da quantidade de plutônio militar e de urânio altamente enriquecido que a Coreia do Norte poderia ter produzido no complexo nuclear de Yongbyon, ao norte de Pyongyang.
Com base em imagens obtidas por satélites, o secretário-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou na semana passada que a Coreia do Norte parecia ter reativado uma usina de recuperação de plutônio para uso em armas nucleares.
No fim de 2014, o ISIS calculava que Pyongyang tinha entre 10 e 16 bombas atômicas.
Desde então, a Coreia do Norte fabricou de quatro a seis, o que elevaria o arsenal total a entre 13 e 21 armas, segundo o instituto. O cálculo leva em consideração o teste de uma bomba atômica realizado por Pyongyang em 6 de janeiro.
Entre as provas das atividades detectadas em Yongbyon estão "movimentos de veículos, vapor, vazamentos de água quente e transporte de material".
O reator de cinco megawatts de Yongbyon foi fechado em 2007 como parte de um acordo de ajuda humanitária, mas a Coreia do Norte iniciou obras de reforma após o terceiro teste nuclear em 2013.
O regime norte-coreano já executou quatro testes nucleares, o mais recente deles em 6 de janeiro. Na ocasião, Pyongyang afirmou que detonou uma bomba de hidrogênio, ou bomba H.