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Especialistas da Opaq vão à Síria para investigar suposto ataque químico

A Otan lançou uma chamada ao governo sírio, para que garanta o acesso dos observadores ao local onde foram lançadas "armas químicas"

Síria: o suposto ataque químico aconteceu em 7 de abril sobre a cidade de Duma, em Ghouta Oriental (White Helmets/Reuters TV/Reuters)

Síria: o suposto ataque químico aconteceu em 7 de abril sobre a cidade de Duma, em Ghouta Oriental (White Helmets/Reuters TV/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de abril de 2018 às 14h49.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 10h27.

Beirute - Um primeiro grupo de especialistas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) chegou nesta quinta-feira ao aeroporto de Beirute para se dirigir a Duma, nos arredores de Damasco, e investigar o suposto ataque químico de sábado, informou o canal libanês "Al Emanar".

O canal, pertencente ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco, assegurou que a Otan lançou uma chamada ao Governo do presidente sírio, Bashar Al-Assad, para que garanta o acesso dos observadores ao local onde foram lançadas "armas químicas".

Após o suposto ataque químico de 7 de abril sobre a cidade de Duma, em Ghouta Oriental, as potências mundiais planejam a resposta ao mesmo, que atribuem ao regime de Damasco, ainda que este nega a envolvimento.

O presidente da França, Emmanuel Macron, assegurou hoje que dispõe de "provas" de que o regime sírio usou armas químicas, e reiterou sua intenção de atacar o país, enquanto a primeira-ministra britânica, Theresa May, convocou seu Governo para avaliar a resposta ao ataque após apontar para responsabilidade de Assad.

Por sua vez, o presidente dos EUA, Donald Trump, já avançou que atacaria à Síria, ainda que hoje tenha dito que a resposta ao ataque químico "poderia ser muito breve ou não tão imediata".

Esta missão da OPAQ, segundo as Nações Unidas, pode determinar os fatos, mas não tem mandato para apontar os responsáveis pelo ocorrido que, segundo duas ONGs apoiada por Washington, deixou pelo menos 42 mortos e centenas de feridos com sintomas de asfixia.

No entanto, nenhuma outra fonte pôde confirmar a natureza do ataque.

 

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