Mundo

Espanha vai extraditar ex-chefe de inteligência da Venezuela para os EUA

Hugo Carvajal, ex-chefe de inteligência militar da Venezuela, é procurado é acusado de envolvimento no tráfico de drogas

Venezuela: Hugo Carvajal nega ter contribuído com as Farc (Miraflores Palace/Reuters)

Venezuela: Hugo Carvajal nega ter contribuído com as Farc (Miraflores Palace/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2019 às 12h38.

Madri — A Alta Corte da Espanha informou nesta segunda-feira que vai extraditar o ex-chefe de inteligência militar da Venezuela para os Estados Unidos, revertendo uma decisão anterior que recusava o pedido.

Hugo Carvajal, um aliado do falecido líder socialista da Venezuela Hugo Chávez, é procurado pelas autoridades norte-americanas por alegações de tráfico de drogas.

Carvajal nega as acusações de ter colaborado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para ajudar a contrabandear cocaína para os Estados Unidos.

O tribunal disse em uma decisão por escrito que havia "provas suficientes para justificar a extradição".

Segundo a corte, houve "uma conduta contínua e organizada em relação ao tráfico de drogas praticada durante 20 anos que... constitui o crime de pertencer a uma organização criminosa e de colaboração com uma organização terrorista".

Carvajal foi preso pela polícia espanhola a pedido das autoridades norte-americanas em abril. Em setembro, a Alta Corte decidiu que ele deveria ser libertado e seu pedido de extradição, negado.

A mídia espanhola informou na semana passada que ele havia desaparecido, e a polícia confirmou que eles estavam procurando por ele. Seu advogado não pôde ser encontrado para comentar.

Acompanhe tudo sobre:EspanhaEstados Unidos (EUA)FarcTráfico de drogasVenezuela

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru