Na UE, o volume total de dinheiro enviado pelos imigrantes foi de 31,2 bilhões de euros em 2010, 3% a mais do que em 2009 (Jamie McDonald/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 09h45.
Bruxelas - Os imigrantes que vivem na Espanha enviaram remessas para o exterior no valor de 7,198 bilhões de euros em 2010, a maior quantia de toda a União Europeia (UE), segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela agência europeia de estatísticas Eurostat.
O envio de remessas na Espanha obteve um ligeiro aumento (0,7%) em relação ao ano anterior, quando 7,149 bilhões de euros foram enviados.
Na UE, o volume total de dinheiro enviado pelos imigrantes foi de 31,2 bilhões de euros em 2010, 3% a mais do que em 2009.
As remessas, enviadas pelos trabalhadores estrangeiros a seus países de origem, vinha registrando um aumento constante na UE desde 2008, e a maior parte se destinava a países que não pertencem ao bloco, de acordo com o Eurostat.
Essa tendência crescente foi interrompida em 2009 pela crise econômica internacional, e embora os dados de 2010 indiquem uma recuperação parcial, os números permanecem abaixo dos níveis de 2007.
Em 2010, o envio de remessas a Estados-membros aumentou 6% em relação ao ano anterior, enquanto o enviado pelos trabalhadores a outros países cresceu apenas 1%.
No entanto, as remessas enviadas para países que não integram a UE continuaram sendo a grande maioria do total, 72%.
Os 7,198 bilhões enviados da Espanha representaram quase um quarto (23%) do total das remessas do bloco em 2010.
A Itália foi o segundo país a registrar um maior envio de remessas, com 6,6 bilhões de euros (21% de toda a UE), seguido da Alemanha (3 bilhões, 10%), França (2,9 bilhões, 9%), Holanda (1,5 bilhão, 5%) e Grécia (1,1 bilhão, 3%).
A maioria dos Estados-membros com dados disponíveis para 2010 - entre os quais não está incluído o Reino Unido - registrou níveis de remessas iguais ou ligeiramente superiores ao ano anterior, indicou o Eurostat.