Atualmente, a Europa é 'o segundo mercado de cocaína do mundo e representa quase um terço do consumo mundial da droga' (Luizinho Coruja/Contigo)
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 10h55.
Viena - A Espanha continua sendo um dos países europeus que mais cocaína consome, apesar de a quantidade apreendida estar em declínio e o nível do 'uso ilícito' da droga ter se estabilizado.
A informação consta no relatório anual da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) publicado nesta terça-feira em Viena, que atesta no consumo de cocaína uma tendência de estabilização em todo o Velho Continente, apesar do alto nível.
Segundo esse órgão do sistema da ONU, após duplicação entre 1999 e 2009, a quantidade de cocaína consumida da Europa estabilizou-se.
Atualmente, a Europa é 'o segundo mercado de cocaína do mundo e representa quase um terço do consumo mundial da droga'.
Enquanto a quantia apreendida caiu em países como Espanha e Portugal, em outros, como Alemanha, Áustria, Rússia, Grécia, Polônia, República Tcheca, Romênia e Ucrânia a tendência registrada foi contrária, aumentou.
Espanha está ao lado da Itália e o Reino Unido, entre os países com maior consumo de cocaína, e junto dos Países Baixos, entre as nações com maiores apreensões do produto.
A Jife aponta que a 'Espanha registra metade das apreensões da droga na região'.
Em janeiro de 2011 foi localizado na Espanha 'um grande laboratório de produção de cocaína' e as autoridades apreenderam 300 quilos da droga e 33 toneladas de precursores.
Por outro lado, Espanha e África do Sul foram entre julho de 2009 e junho de 2010, os principais países de embarque das remessas de estimulantes como anfetaminas. As remessas eram destinas para Austrália e China (incluindo Hong Kong).
Da mesma forma que no restante da Europa e em outras regiões, a maconha é a droga de consumo mais frequente e, com prevalência anual de 10,6% na população com idade entre 15 e 64 anos. A Espanha tem a terceira taxa mais elevada do Velho Continente, depois da Itália (14,3%) e a República Tcheca (11,1%).