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Eslováquia reforça controle na divisa com Áustria e Hungria

O Ministério do Interior acrescentou que enviará outros 220 policiais para controlar passagens no limite com os países vizinhos

Refugiados sírios na Europa: "Trata-se de uma iniciativa temporária", disse a porta-voz do ministério, Michaela Paulenova, que não detalhou por quanto tempo a medida ficará em vigor (REUTERS/Yannis Behrakis)

Refugiados sírios na Europa: "Trata-se de uma iniciativa temporária", disse a porta-voz do ministério, Michaela Paulenova, que não detalhou por quanto tempo a medida ficará em vigor (REUTERS/Yannis Behrakis)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 09h35.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 11h49.

Praga - A Eslováquia começou a reforçar nesta segunda-feira a vigilância de suas fronteiras com a Áustria e a Hungria, uma reação à decisão tomada ontem pela Alemanha de restabelecer os controles em suas divisas devido à chegada em massa dos refugiados, informou o Ministério do Interior do país.

"Trata-se de uma iniciativa temporária", disse à imprensa local a porta-voz do ministério, Michaela Paulenova, que não detalhou por quanto tempo a medida ficará em vigor, nem quais passagens fronteiriças serão afetadas.

O Ministério do Interior acrescentou que enviará outros 220 policiais para controlar essas mesmas passagens assim como regiões de floresta no limite com os dois países vizinhos.

"O endurecimento do regime não significa o fim de Schengen", disse a porta-voz, em referência ao acordo firmado entre os países da União Europeia (UE) sobre a livre circulação de pessoas nos membros do bloco.

Paulenova explicou que a medida é destinada aos contrabandistas e traficantes de pessoas. Segundo ela, a Polícia continuará "acompanhando a situação em coordenação com as forças de segurança da Áustria, Hungria e República Tcheca".

A Eslováquia reagiu à decisão anunciada ontem pela Alemanha, que restabeleceu os controles com a fronteira austríaca devido à grande chegada de refugiados ao país.

A imprensa alemã interpretou a medida como uma forma de fazer pressão nos membros da UE ainda reticentes em aceitar as cotas obrigatórias de repartição de solicitantes de asilo, uma proposta feita pela Comissão Europeia.

A Eslováquia, junto com outros países do centro e do leste da Europa, rejeitou em várias ocasiões a utilização desse mecanismo automático de repartição de refugiados.

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