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Escócia quer manter libra, rainha e UE, diz premiê escocês

País teria Forças Armadas próprias e arrecadaria os impostos

Alex Salmond: "nós sabemos que temos o povo, a capacidade e os recursos para tornar a Escócia um país mais bem-sucedido" (Russell Cheyne/Reuters)

Alex Salmond: "nós sabemos que temos o povo, a capacidade e os recursos para tornar a Escócia um país mais bem-sucedido" (Russell Cheyne/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 09h25.

Glasgow - Uma Escócia independente manteria a moeda britânica, a rainha e continuaria na União Europeia, mas teria Forças Armadas próprias e arrecadaria os impostos, disse o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, em documento publicado nesta terça-feira.

Em uma plano de ação de 670 páginas direcionado a convencer os escoceses a votarem, em 18 de setembro de 2014, a favor do fim da união de 306 anos com a Inglaterra, Salmond diz que não haveria necessidade de aumento de impostos caso a Escócia se separe.

"Nós sabemos que temos o povo, a capacidade e os recursos para tornar a Escócia um país mais bem-sucedido", disse Salmond, chefe do governo da Escócia, que por enquanto ainda integra a Grã-Bretanha.

Ele disse que os impostos escoceses não seriam gastos em programas nucleares e que os mísseis nucleares da Grã-Bretanha seriam removidos definitivamente da Escócia.

"A independência vai colocar o povo da Escócia no comando de seu próprio destino", disse Salmond.

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