Mundo

Escândalo da Odebrecht pode punir partido governista do Equador

Empreiteira afirmou em seu acordo com autoridades dos EUA que pagou US$ 33,5 milhões em propinas a autoridades equatorianas desde 2007

Rafael Correa, presidente do Equador: denúncias da Odebrecht podem dificultar os planos políticos de Correa (JUAN CEVALLOS/AFP)

Rafael Correa, presidente do Equador: denúncias da Odebrecht podem dificultar os planos políticos de Correa (JUAN CEVALLOS/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 21h18.

Quito - As alegações de corrupção no Equador que envolve a construtora brasileira Odebrecht podem prejudicar a trajetória do partido governista na eleição presidencial de fevereiro, avalia a Eurasia.

Em nota, a consultoria diz que isso pode beneficiar o líder oposicionista Guillerme Lasso, candidato pró-mercado.

A Odebrecht afirmou em seu acordo com autoridades dos Estados Unidos que pagou US$ 33,5 milhões em propinas a autoridades equatorianas desde 2007, quando o presidente Rafael Correa chegou ao poder.

"A notícia aumentará as percepções populares de corrupção no governo", diz a consultoria, dificultando que o candidato governista Lenín Moreno se distancie de Correa e garanta vitória no primeiro turno.

Caso ocorra um segundo turno, isso dará vantagem a Lasso, já que a oposição deve se unir para apoiá-lo, diz a Eurasia. A consultoria que as políticas econômicas melhorariam em um governo Lasso, mas também que ele iria enfrentar desafios na governabilidade.

Acompanhe tudo sobre:EquadorGovernoNovonor (ex-Odebrecht)Política

Mais de Mundo

Líderes mundiais reagem à posse de Trump

Argentina alcança superávit comercial recorde em 2024

Donald Trump nomeia republicano Mark Uyeda como presidente interino da SEC

Funcionários federais dos EUA entram com processo contra Trump por novo Departamento de Eficiência