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Erupção de vulcão na Nova Zelândia deixa 5 mortos e 10 desaparecidos

Autoridades estimaram em menos de 50 o número de turistas neozelandeses e estrangeiros que estavam na ilha no momento da explosão

Nova Zelândia: pelo menos cinco pessoas morreram devido à erupção do vulcão Whakaari (Instagram/Reuters)

Nova Zelândia: pelo menos cinco pessoas morreram devido à erupção do vulcão Whakaari (Instagram/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 09h29.

Sydney — Pelo menos cinco pessoas morreram devido à erupção do vulcão Whakaari, nesta segunda-feira, em uma ilha desabitada no nordeste da Nova Zelândia, onde havia 50 turistas, enquanto as autoridades dizem que pelo menos dez pessoas continuam presas no local.

A polícia disse que o número de pessoas que seguem na ilha tem pelo menos "dois dígitos", mas indica não saber a quantidade exata e o status delas devido à incapacidade de comunicação.

"Devido ao alto risco, as equipes de emergência não podem acessar a ilha que permanece instável e com possibilidade de novas erupções", disse o vice-comissário de Operações da Polícia Nacional, John Tims, em entrevista coletiva.

Ele afirmou que os mortos fazem parte das 23 pessoas de "várias nacionalidades" que foram resgatadas da ilha e que estavam lá no momento da erupção.

Outros sobreviventes foram transferidos e internados em hospitais para tratar seus ferimentos, principalmente queimaduras, embora o número de feridos não tenha sido divulgado.

A erupção ocorreu no início da tarde de hoje (hora local), com o lançamento de rochas e uma grande nuvem de cinzas sobre a ilha de Whakaari, também conhecida como Ilha Branca, localizada a 48 quilômetros da Ilha Norte.

As autoridades estimaram em menos de 50 o número de turistas neozelandeses e estrangeiros que estavam na ilha no momento da explosão e revelam que ainda há um número indeterminado de "pessoas não localizadas".

O Exército da Nova Zelândia disse que um avião de reconhecimento Orion sobrevoa o solo em busca de possíveis sobreviventes.

"Nossa prioridade absoluta é continuar a busca e o resgate", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, que viaja hoje para a cidade de Whakatane, perto da ilha onde está o vulcão.

A Agência Nacional de Resposta de Emergência emitiu um alerta para possíveis novas erupções ou atividade sísmica moderada.

As autoridades da Nova Zelândia estabeleceram um perímetro de segurança e o cancelamento imediato de todas as excursões, incluindo barcos turísticos, ao redor da ilha, visitada anualmente por cerca de 10 mil pessoas.

No último dia 3, o grupo de monitoramento da atividade geológica GeoNet alertou que o vulcão Whakaari "entrou em um período de atividade eruptiva", embora tenha apontado que a situação "não representa um perigo direto para os visitantes".

Enquanto isso, o governo da Nova Zelândia disse hoje que serão revisados os protocolos de emergência e a atividade turística ao redor do vulcão, que em 1914 teve uma erupção que causou 12 mortes.

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