Mundo

Erdogan pede que Europa seja mais sensível sobre imigrantes

"Peço aos países desenvolvidos, principalmente na Europa, que sejam mais sensíveis com relação aos dramas humanos", disse o presidente turco


	Imigrantes sírios caminham em ferrovia para cruzar fronteira da Sérvia com Hungria, na vila de Horgos
 (REUTERS/Marko Djurica)

Imigrantes sírios caminham em ferrovia para cruzar fronteira da Sérvia com Hungria, na vila de Horgos (REUTERS/Marko Djurica)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 12h34.

Ancara - O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, pediu aos países desenvolvidos que sejam mais sensíveis com relação à crise migratória, dizendo, nesta quinta-feira, que não considera humana a forma como algumas nações europeias classificam os refugiados.

"Peço aos países desenvolvidos, principalmente na Europa, que sejam mais sensíveis com relação aos dramas humanos", disse Ergodan durante discurso a líderes comerciais em Ancara, um dia antes de encontro de ministros das Finanças do G20 e presidentes dos bancos centrais.

A Turquia recebeu 2 milhões de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, e diz ter gasto 6,5 bilhões de dólares para cuidados, tendo recebido pouco mais de 400 milhões em ajuda estrangeira. Erdogan também disse que o terrorismo é a maior ameaça à economia e um problema crescente, o qual as nações ocidentais não estão lidando com sensibilidade suficiente.

A Turquia iniciou o que descreveu como "guerra sincronizada ao terror" em julho, realizando ataques aéreos contra militantes curdos no sudeste e no norte do Iraque, e abriu suas bases aéreas para uma aliança liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico na Síria.

Acompanhe tudo sobre:ImigraçãoPolíticosTayyip Erdogan

Mais de Mundo

Israel ameaça não ter cessar-fogo se Hamas não liberar lista de reféns a serem libertados

Justiça prorroga prisão de presidente da Coreia do Sul temendo destruição de provas

Quais as chances de Trump anexar Canadá e Groenlândia após tomar posse?

Trump avalia adiar proibição do TikTok por 90 dias após assumir presidência dos EUA