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Erdogan pede ao povo que não volte a manifestar-se em Taksim

'Apelo ao bom senso da população', disse o primeiro-ministro da Turquia


	Polícia expulsa manifestantes da praça Taksim com jatos de água, na Turquia
 (REUTERS/Osman Orsal)

Polícia expulsa manifestantes da praça Taksim com jatos de água, na Turquia (REUTERS/Osman Orsal)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2013 às 13h25.

Istambul - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu à população neste domingo que não se deixe enganar e não atenda às convocações para manifestações na praça Taksim, em Istambul, eixo da onda de protestos antigovernamentais, que foi desocupada ontem pela polícia.

'Apelo ao bom senso da população', disse o primeiro-ministro, que justificou a desocupação da praça e do parque Gezi pelo fato de seus ocupantes insistirem em ficar ali apesar de suas promessas que cumprirá a vontade popular a respeito do polêmico projeto de reurbanizar a área.

Em um grande comício em Istambul, o primeiro-ministro se defendeu das acusações de brutalidade policial contra os manifestantes, realizadas tanto dentro como fora do país.

'Antes de nós, a polícia podia usar a força sem nenhum limite. Nós viemos e a restringimos', afirmou, em referência a seu partido, o islamita moderado AKP, no poder há 11 anos.

Além disso, assegurou que durante seu mandato acabaram os maus tratos em prisões e delegacias e foram suspensas as limitações à liberdade de expressão e manifestação.

No entanto, Erdogan salientou que 'não podem manifestar-se em qualquer lugar' e insistiu em garantir que ocorreram atos de vandalismo durante os 18 dias de protestos e que os hotéis na região estão vazios.

'Quem pagará por isso?', perguntou a seus simpatizantes, que não pararam de entoar gritos de 'A Turquia está orgulhosa de você'. EFE

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