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Erdogan é o sucessor de Goebbels, diz ex-ministro israelense

Avigdor Lieberman disse que o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, é "o sucessor" do nazista Joseph Goebbels


	O ex-ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman: qualquer um que tenha ouvido as palavras de Erdogan entende que estamos falando do sucessor de Goebbels, disse
 (Ilia Yefimovich/Getty Images)

O ex-ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman: qualquer um que tenha ouvido as palavras de Erdogan entende que estamos falando do sucessor de Goebbels, disse (Ilia Yefimovich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 14h56.

Jerusalém - O ex-ministro das Relações Exteriores de Israel e membro destacado da coalizão governamental, Avigdor Lieberman, afirmou nesta quarta-feira que o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, é "o sucessor" do nazista Joseph Goebbels, depois que ele acusou Israel de estar por trás do golpe militar no Egito.

"Qualquer um que tenha ouvido as palavras de Erdogan, cheias de ódio e incitação, entende sem dúvida nenhuma que estamos falando do sucessor de Goebbels e suas intrigas são similares às do julgamento de Deryfus e dos Sábios de Sião", disse Lieberman, ao mencionar dois casos históricos de antissemitismo, informou o site do jornal "Times of Israel".

Joseph Goebbels foi ministro da Propaganda na Alemanha nazista entre 1933 e 1945.

Erdogan disse na terça-feira, durante um discurso diante dos dirigentes regionais de seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP) que "por trás do golpe (do dia 3 de julho) no Egito está Israel" e assegurou "dispor de documentos" que o demonstram, mas do qual não deu detalhes.

O Ministério das Relações Exteriores israelense se recusou a responder à acusação e assegurou que as palavras do chefe do governo turco "não merecem nossa resposta", enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, as tachou de "absurdas".

Lieberman, presidente do partido Yisrael Beiteinu (Israel Nosso Lar), é deputado, lidera o comitê de Relações Exteriores do Knesset (Parlamento), e está à espera do fim de um julgamento em que é acusado de corrupção para voltar a ocupar a pasta das Relações Exteriores, conforme estabeleceu em seu pacto de coalizão com Netanyahu.

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