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Equador nega provocar confronto com os EUA sobre Snowden

Diplomata disse que país vai analisar a solicitação de asilo de Snowden da mesma forma que faz com outros pedidos que recebe


	Televisores em exposição mostram o ex-espião da CIA, Edward Snowden durante boletim de notícias em loja de eletrônicos em Moscou, na Rússia: Equador vai analisar solicitação de asilo de Snowden, acusado de espionagem e roubo de propriedade governamental
 (REUTERS/Tatyana Makeyeva)

Televisores em exposição mostram o ex-espião da CIA, Edward Snowden durante boletim de notícias em loja de eletrônicos em Moscou, na Rússia: Equador vai analisar solicitação de asilo de Snowden, acusado de espionagem e roubo de propriedade governamental (REUTERS/Tatyana Makeyeva)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 13h59.

Washington - O governo do Equador, por meio de sua embaixada em Washington, negou nesta quarta-feira estar provocando um confronto com os Estados Unidos em relação a Edward Snowden, requerido pela justiça americana por espionagem.

"Como se informou, o senhor Edward Snowden solicitou asilo político no Equador. Esta situação atual não está sendo provocada pelo Equador", disse em comunicado o número dois da embaixada de Quito em Washington, Efrain Baus.

O diplomata acrescentou que o governo do Equador "analisará responsavelmente" a solicitação de Snowden, acusado de espionagem e roubo de propriedade governamental após revelar a existência de dois programas de vigilância secretos da Agência de Segurança Nacional (NSA).

Baus afirmou que de acordo com suas obrigações internacionais, "a embaixada do Equador rejeita energicamente as recentes declarações de funcionários governamentais dos EUA com acusações prejudiciais, falsas e contraproducentes" sobre seu país.

"O Equador assinou todos os instrumentos de direitos humanos do hemisfério e está plenamente comprometido com o império da lei e os princípios fundamentais do direito internacional", enfatizou Baus.

O funcionário disse que o governo do Equador analisará a solicitação de asilo de Snowden da mesma forma que faz com outros pedidos que seu país recebe.

"A base legal para cada caso individual deve se estabelecer rigorosamente, de acordo com nossa Constituição e o marco legal nacional e internacional correspondente. Este processo legal também leva em consideração as obrigações com direitos humanos", explicou.

Na terça-feira, os EUA solicitaram ao governo de Moscou que expulse "sem demora" Snowden da Rússia, onde o ex-funcionário da CIA se encontra na zona de trânsito do aeroporto internacional da capital russa, após fugir de Hong Kong no domingo passado.

Com a ajuda do Wikileaks, Snowden, de 30 anos, saiu de Hong Kong rumo a Moscou um dia depois do governo do território chinês rejeitar a solicitação de detenção de extradição de Washington.

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