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Equador expulsa embaixadora da Venezuela após declarações de presidente

Ministro venezuelano acusou o presidente do Equador, Lenín Moreno, de mentir sobre o número de imigrantes venezuelanos que entram no país

Imigração: segundo Lenín Moreno, 6.000 venezuelanos chegam ao Equador todo dia (Andres Rojas/Reuters)

Imigração: segundo Lenín Moreno, 6.000 venezuelanos chegam ao Equador todo dia (Andres Rojas/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de outubro de 2018 às 16h15.

Quito - O Equador expulsou nesta quinta-feira, 18, a embaixadora da Venezuela, Carol Delgado, após o ministro de Comunicação e Informação de seu país, Jorge Rodríguez, acusar o presidente Lenín Moreno de mentir sobre o número de imigrantes venezuelanos que entram em território equatoriano, informou a Chancelaria.

"Devido às afirmações ofensivas feitas pelo Ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, contra o presidente, Lenín Moreno Garcés, o governo resolveu expulsar do nosso país a embaixadora da Venezuela no Equador", diz um comunicado oficial.

"O Equador não tolerará nenhuma mostra de falta de respeito às suas autoridades", acrescentou o comunicado.

O ministro de Comunicação da Venezuela acusou ontem o presidente do Equador de mentir quando assegurava que ao seu país chegam 6.000 venezuelanos todo dia, produto da crise vivida pelo país vizinho.

Ele denunciou que a Chancelaria equatoriana também apresentou dados "inflados" sobre a entrada de venezuelanos cujo número, afirmou, é "muito menor" do que aquele com que Quito trabalha.

Tendo em vista essas acusações, o Governo de Moreno resolveu pôr fim à presença da embaixadora, uma medida à qual Caracas não pode aplicar o princípio de reciprocidade porque não há embaixador equatoriano nessa capital.

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