Mundo

Equador diz que não quer romper relações com nenhum país

O presidente equatoriano, Rafael Correa, declarou que não quer romper com nenhum país em meio às tensões com os EUA devido ao pedido de asilo de Edward Snowden


	Snowden está na área de trânsito de um aeroporto em Moscou, na Rússia, à espera de uma resposta do governo equatoriano
 (REUTERS / Ewen MacAskill / The Guardian)

Snowden está na área de trânsito de um aeroporto em Moscou, na Rússia, à espera de uma resposta do governo equatoriano (REUTERS / Ewen MacAskill / The Guardian)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 19h04.

Quevedo - O presidente do Equador, Rafael Correa, disse nesta quinta-feira que não tem a intenção de romper relações comerciais com nenhum país, em meio às tensões com os Estados Unidos devido ao pedido de asilo do ex-funcionário de segurança Edward Snowden.

Correa acrescentou que a situação de Snowden é "complexa" e que ele deveria estar em alguma embaixada ou em território equatoriano para tramitar seu pedido de asilo.

Snowden está na área de trânsito de um aeroporto em Moscou, na Rússia, à espera de uma resposta do governo equatoriano.

Os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que começarão uma revisão para determinar se suspendem os benefícios comerciais aplicados aos produtos equatorianos, horas depois que o chanceler equatoriano dizer que renunciava a eles.

O representante comercial norte-americano, Michael Froman, afirmou a jornalistas que o governo aceitou uma petição da indústria para considerar revogar um programa de benefícios comerciais ao Equador.

A petição foi apresentada antes do impasse diplomático entre ambos os países sobre Snowden.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEdward SnowdenEquadorEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA