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Equador discute sobre asilo a Assange com Grã-Bretanha

A chancelaria equatoriana confirmou nesta segunda-feira uma reunião com autoridades britânicas em meados de junho para tratar do futuro do fundador do site WikiLeaks


	Assange, de 41 anos, se refugiou na pequena embaixada do Equador, em Londres, em junho do ano passado para evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de abuso sexual
 (UNTV via Reuters TV/Reuters)

Assange, de 41 anos, se refugiou na pequena embaixada do Equador, em Londres, em junho do ano passado para evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de abuso sexual (UNTV via Reuters TV/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 22h57.

Londres/Quito - A chancelaria equatoriana confirmou nesta segunda-feira uma reunião com autoridades britânicas em meados de junho para tratar do futuro do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, mas Londres afirmou que estava apenas considerando essa possibilidade.

Assange, de 41 anos, se refugiou na pequena embaixada do Equador, em Londres, em junho do ano passado para evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de abuso sexual. Ele nega as acusações.

"Após um ano da entrada de (Julian) Assange na embaixada do Equador em Londres, voltarei a me reunir com o secretário William Hague em 17 de junho nesta cidade", anunciou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, pelo Twitter.

Na primeira hora desta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse que estava considerando uma solicitação apresentada por Patiño para se reunir com o secretário do Exterior britânico, William Hague.

O chanceler equatoriano anunciou uma viagem a Londres em meados de junho para visitar Assange e esperava manter uma reunião com as autoridades britânicas a fim de apresentar um documento jurídico que a nação andina está elaborando.

"Esperamos que o encontro com o secretário ... permita vislumbrar uma saída ao caso de asilo de Assange", acrescentou o diplomata do Equador.

O Equador sustenta que a deportação de Assange à Suécia faz parte de um plano dos Estados Unidos para que o fundador do WikiLeaks seja extraditado ao território norte-americano para ser julgado pela divulgação de documentos sigilosos daquele país.

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