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Equador defenderá criação de centro de arbitragem na Unasul

Rafael Correa já havia proposto a criação de um centro de resolução de conflitos que permitiria que aos países se defendessem de abusos de multinacionais


	O presidente do Equador, Rafael Correa: ele citou como exemplo a demanda da Chevron, empresa petroleira dos Estados Unidos, contra o Equador, apresentada na Corte Internacional de Haia, na Holanda
 (Meridith Kohut/Bloomberg)

O presidente do Equador, Rafael Correa: ele citou como exemplo a demanda da Chevron, empresa petroleira dos Estados Unidos, contra o Equador, apresentada na Corte Internacional de Haia, na Holanda (Meridith Kohut/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 17h06.

Bogotá – O presidente do Equador, Rafael Correa, defenderá amanhã (30), na sétima reunião de cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a criação de um centro de arbitragem regional. A reunião da Unasul começou, hoje (29), com a presença dos chanceleres dos países intregrantes do bloco. A cúpula presidencial será nesta sexta-feira em Paramaribo, capital do Suriname.

"É urgente [a criação] de centros de arbitragem. Espero que entendamos que essa é uma forma de não estarmos em função de multinacionais”, disse Correa na última terça-feira (27), em conversa com jornalistas. O chefe do governo equatoriano lembrou que já havia proposto a criação de um centro de resolução de conflitos que permita aos países sul-americanos defender-se de abusos cometidos por corporações multinacionais.

Correa citou como exemplo a demanda da Chevron, empresa petroleira dos Estados Unidos, contra o Equador, apresentada na Corte Internacional de Haia, na Holanda. A empresa recorreu ao tribunal internacional após ter perdido um processo na Justiça do Equador sobre crime ambiental.

Multada por danos ambientais causados à Amazônia equatoriana, a Chevron recorreu à instância internacional para não pagar a multa de US$ 19 milhões. “Essa petroleira perde um processo privado nas cortes nacionais e ainda assim nos leva a um centro de arbitragem internacional”, reclamou Correa.

*Com informação da Andes, agência pública de notícias do Equador

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