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Equador diz que situação de Assange pode durar anos

Fundador do Wikileaks está refugiado na embaixada equatoriana em Londres


	Julian Assange acena na embaixada do Equador, em Londres
 (Chris Helgren/Reuters)

Julian Assange acena na embaixada do Equador, em Londres (Chris Helgren/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2012 às 11h15.

Barcelona, 18 nov (EFE).- O presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste domingo que o problema do fundador do Wikileaks, Julian Assange, 'pode ser solucionado amanhã se o Reino Unido outorgar um salvo-conduto' ao australiano, refugiado na embaixada equatoriana em Londres, ou 'pode demorar anos'.

Em entrevista à Agência Efe em Barcelona, Correa indicou que a Justiça sueca, que requer Assange para interrogar-lhe por supostos delitos sexuais, 'também pode fazer isso em Londres', na sede diplomática ou via internet.

'Não sabemos porque não fazem isso neste caso', declarou o presidente equatoriano, acrescentando que seguem havendo contatos permanentes entre Londres e Quito, mas sem avanços sobre a questão.

Correa revelou, além disso, que nunca falou com Assange desde que este entrou na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou no último mês de junho e obteve o asilo político em agosto. 

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