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EPE: consumo de energia no Brasil cresce 6,5% em janeiro

No acumulado de 12 meses, o crescimento registrado foi de 7,6%

Só o consumo residencial de energia subiu 6,5% durante o mês de janeiro (Fernando Vivas/VEJA)

Só o consumo residencial de energia subiu 6,5% durante o mês de janeiro (Fernando Vivas/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 15h24.

São Paulo - O consumo de energia elétrica do Brasil cresceu 6,5 por cento em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado, para 35.812 gigawatts-hora (GWh), informou nesta quinta-feira a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

No acumulado de 12 meses, o crescimento registrado foi de 7,6 por cento ante os 12 meses anteriores. Em 2010, a empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia registrou aumento no consumo de 7,8 por cento.

"Os dados consolidados indicam taxas de crescimento expressivas em todos os segmentos", disse a EPE, em nota. "A dinâmica do consumo industrial sugere estabilização e acomodação das taxas de crescimento, uma vez absorvidos os efeitos da crise e da recuperação subsequente sobre as estatísticas."

No mês passado, o crescimento do consumo industrial foi de 6,6 por cento, para 14.632 GWh, o que, segundo a empresa, evidencia a consolidação da recuperação da produção industrial nacional.

O consumo residencial de energia, por sua vez, cresceu 6,5 por cento em janeiro na comparação anual, para 9.834 GWh. O consumo médio mensal de cada consumidor foi determinado em 157 quilowatts-hora (kWh), 2,6 superior do que o observado há 12 meses.

Já o setor de comércio e serviços, afirmou a EPE, mostrou amento de 7 por cento no consumo no mês passado, para 6.254 GWh. "É resultado coerente com as estatísticas do IBGE, que dão conta de crescimento, em 2010, de 10,9 por cento da atividade comercial e de 24,1 por cento na venda de 'equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação'."

A empresa destacou ainda a movimentação de passageiros nos aeroportos brasileiros, que "é bom indicador do aquecimento do turismo, de negócios ou de lazer, o que repercute no consumo de energia do setor de comércio e serviços."

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