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Entrada da Venezuela dará poder ao Mercosul, diz chanceler

Ministro das Relações Exteriores na Venezuela, Nicolás Maduro afirmou que a entrada de seu país no grupo fará do Mercosul um poderoso bloco regional

Hugo Chávez: o presidente venezuelano estará em cúpula que vai incorporar seu país ao Mercosul. "Formaremos um poderoso bloco econômico na América do Sul", disse o chanceler Nicolás Maduro. (©AFP / Juan Barreto)

Hugo Chávez: o presidente venezuelano estará em cúpula que vai incorporar seu país ao Mercosul. "Formaremos um poderoso bloco econômico na América do Sul", disse o chanceler Nicolás Maduro. (©AFP / Juan Barreto)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 13h55.

Caracas - O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira que a entrada de seu país no Mercosul, marcada para o dia 31 de julho, resultará na formação de um poderoso bloco regional.

"Formaremos um poderoso bloco econômico na América do Sul com a incorporação da Venezuela no Mercosul", assinalou o chanceler da Venezuela, país que no final do mês passará a ser membro pleno do bloco regional em uma cúpula extraordinária que será realizada em Brasília. O presidente Hugo Chávez já confirmou sua presença neste ato.

Maduro destacou que a capacidade industrial, tecnológica, agrícola e agroindustrial do Mercosul, atualmente formado pela Argentina, Brasil e Uruguai (Paraguai está suspenso), será somada com a "potência energética integral" da Venezuela.

Além disso, o chanceler venezuelano destacou que os acordos e as áreas de colaboração que já possuem com a Argentina e Brasil vão assumir o trânsito "natural" do país em direção ao bloco.

"Agora, como membros do Mercosul, temos uma grande oportunidade de diversificação econômica conjuntamente em relações de igualdade, de cooperação e de complementaridade com nossos irmãos do Mercosul", declarou Maduro.

A Venezuela foi aceita como membro pleno do Mercosul no último dia 29 de junho, em uma cúpula realizada em Mendoza (Argentina), onde os países do bloco concordaram em suspender o Paraguai do organismo após a destituição do ex-presidente Fernando Lugo, considerada como um golpe de Estado.

Com a suspensão temporária do Paraguai, que matinha um veto no Senado contra a entrada venezuelana desde 2006, os demais governos aprovaram a incorporação do país ao bloco.

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