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Entenda por que a Índia confiscou US$ 725 milhões da chinesa Xiaomi

As relações entre China e Índia passam por uma crise desde o confronto letal na fronteira do Himalaia entre soldados dos dois países em 2020

O sentimento anti-China cresceu na Índia, provocando pedidos de boicote dos consumidores a produtos chineses como os da gigante de eletrônicos Xiaomi (AFP/AFP)

O sentimento anti-China cresceu na Índia, provocando pedidos de boicote dos consumidores a produtos chineses como os da gigante de eletrônicos Xiaomi (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 30 de abril de 2022 às 14h30.

A Índia apreendeu 725 milhões de dólares das contas bancárias locais da Xiaomi depois que uma investigação revelou que o grupo chinês enviou ilegalmente dinheiro para o exterior sob o pretexto de pagamento de royalties, anunciaram as autoridades neste sábado.

"Esta grande quantia em nome de royalties foi enviada por instruções das entidades de matriz chinesas do grupo", afirmou a Direção de Execução da Índia em um comunicado. A Xiaomi não respondeu ao pedido de comentários da AFP.

As autoridades fizeram uma operação de busca e apreensão na sede da empresa na Índia em dezembro por outra investigação, uma suposta sonegação do imposto de renda.

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As relações entre China e Índia passam por uma crise desde o confronto letal na fronteira do Himalaia entre soldados dos dois países em 2020.

Como consequência, o ministério do Interior indiano proibiu o uso de centenas de aplicativos de origem chinesa, incluindo o muito popular Tiktok.  O governo alegou que os aplicativos colocavam em risco a soberania nacional da Índia.

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