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Enfermeira britânica contagiada com ebola é hospitalizada

A enfermeira foi hospitalizada em duas ocasiões após contrair o vírus do ebola quando trabalhava em Serra Leoa em dezembro de 2014


	Funcionário trabalha em um centro de tratamento do ebola em Macenta, Guiné: Cafferkey foi internada no Hospital Universitário Rainha Elizabeth de Glasgow
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Funcionário trabalha em um centro de tratamento do ebola em Macenta, Guiné: Cafferkey foi internada no Hospital Universitário Rainha Elizabeth de Glasgow (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 08h21.

Londres - A enfermeira britânica Pauline Cafferkey, isolada duas vezes após contrair ebola em 2014 em Serra Leoa, foi hospitalizada pela terceira vez, informou nesta terça-feira o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido.

Um porta-voz do NHS na Escócia, onde mora a jovem, indicou que "após ser examinada de forma rotineira pela Unidade de Doenças Infecciosas, Pauline Cafferkey foi admitida no hospital para realizar mais exames".

Cafferkey foi internada no Hospital Universitário Rainha Elizabeth de Glasgow.

A enfermeira foi hospitalizada em duas ocasiões após contrair o vírus do ebola quando trabalhava em Serra Leoa em dezembro de 2014.

A primeira vez passou quase um mês na unidade de isolamento do Royal Free Hospital de Londres, onde recebeu alta após ter recebido um tratamento experimental com plasma sanguíneo de outro paciente britânico, o também enfermeiro Will Pooley.

Em outubro de 2015, a enfermeira foi internada de novo nesse hospital ao contrair uma meningite relacionada com o vírus, e chegou a estar em estado crítico antes de ter alta em 12 de novembro.

Nessa data, foi transferida ao Hospital Universitário Rainha Elizabeth de Glasgow para completar sua recuperação.

Cafferkey contraiu o ebola quando trabalhava em Kerry Town com a organização humanitária "Save the Children" para tentar conter o surto do vírus que afetou a África Ocidental.

Os protocolos em vigor no Reino Unido estabelecem que qualquer pessoa diagnosticada com ebola deve ser transferida o mais rápido possível à unidade de isolamento preparada no hospital londrino.

Em outubro, a enfermeira, natural de South Lanarkshire, procurou um médico em Glasgow com sintomas interpretados como um vírus convencional, mas depois foi diagnosticada como uma meningite causada por uma complicação do ebola, cujo vírus seguia presente em seu organismo.

Quando em novembro recebeu alta pelo Royal Free Hospital de Londres, para onde havia sido transferida com urgência, a equipe médica disse que Cafferkey estava totalmente recuperada e que já não era infecciosa.

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