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Energia já chega a quase todos os brasileiros, diz Dilma

Presidente compareceu à inauguração da usina hidrelétrica de Estreito, no Maranhão


	Segundo Dilma, hoje o país está em um momento que mostra que "é possível crescer e distribuir renda, manter a austeridade e, ao mesmo tempo, investir"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Segundo Dilma, hoje o país está em um momento que mostra que "é possível crescer e distribuir renda, manter a austeridade e, ao mesmo tempo, investir" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 14h24.

Estreito - A presidente Dilma Rousseff destacou nesta quarta-feira que o Brasil deu um "salto" nas ações envolvendo o setor elétrico e hoje já se aproxima da universalização da eletricidade para a população. "O Brasil está fazendo algo que só pode ser feito por países que fizeram duas coisas: que investiram em hidreletricidade e que investiram na universalização para todos", afirmou a presidente durante inauguração da usina hidrelétrica de Estreito, no Maranhão.

Dilma disse que o Brasil tinha uma coisa que a incomodava muito e que a deixava até envergonhada. "Vivíamos em um país muito grande e muita gente vivia sem energia elétrica", lembrou a presidente, relatando ações que o governo fez para levar eletricidade a essa população.

Segundo a presidente, hoje o país está em um momento que mostra que "é possível crescer e distribuir renda, manter a austeridade e, ao mesmo tempo, investir". "É possível manter empregos mesmo quando a crise bate forte no mundo e nos atinge de alguma forma". A presidente Dilma afirmou ainda que o País vai continuar crescendo e disse que, para isso, é preciso ser competitivo e a energia elétrica é um fator de competitividade.

Dilma Rousseff destacou que a hidreletricidade dura mais do que o investimento feito na usina e voltou a falar sobre o futuro: "Quando eu tiver 99 anos, essa usina terá 35. E quando (a usina) tiver 35, através da tarifa, o Brasil já pagou essa usina", disse. "Todos nós pagamos. Então, podemos fazer duas coisas: transferir isso que pagamos pelas tarifas, isso está em contrato, não é invenção da minha cabeça. Findos os 35 anos, volta para quem? Para o poder concedente que é o governo federal. O governo pode, a seu critério, achar que precisa de mais um tempo. Mas o correto é devolver para a população porque ela pagou".

A presidente lembrou que o País vem de um ciclo de respeito a contrato. "Há 20 anos, o Brasil não rompe contrato. Há 20 anos olha o contrato porque palavra dada é palavra empenhada. É por isso que podemos reduzir a tarifa de energia elétrica. Estamos concluindo a universalização", disse. "Pagamos toda a universalização. Então, uma parte do que a gente recolhia para fazer isso estamos devolvendo para o povo. É por isso que vamos reduzir a conta de luz em janeiro", disse.

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