Fazenda eólica na China: a Ásia e região do Pacífico respondendo por mais de 47% do total, contra uma participação atual de 34% (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 08h02.
Berlim - A Siemens espera que o mercado global de energia eólica mais do que quadruplique até 2030, impulsionado pelo forte crescimento na Ásia.
"O mercado vai se afastar da Europa significativamente", afirmou Markus Tacke, presidente-executivo da divisão de energia eólica da empresa alemã, em uma conferência sobre energia renovável em Berlim.
Ele disse que a capacidade instalada global de energia eólica aumentará para 1.107 gigawatts (GWs) em 2030, a partir de 273 GWs em 2012, com a Ásia e região do Pacífico respondendo por mais de 47 por cento do total, contra uma participação atual de 34 por cento.
A China está investindo bilhões de euros em energia eólica, que tem um custo competitivo melhor que o da energia solar e é parcialmente capaz de competir com o carvão e o gás. Ao mesmo tempo, subsídios de energia eólica na maior parte da Europa estão sendo lentamente reduzidos.
A região da Europa e Oriente Médio ainda é o maior mercado de energia eólica do mundo, com uma participação de 40 por cento que vai cair para 34 por cento até 2030.
A Siemens Wind Power, terceira maior fabricante mundial de turbinas eólicas, atingiu vendas de 3,555 bilhões de euros (4,76 bilhões de dólares) nos primeiros nove meses do ano fiscal da companhia alemã, com queda de 1 por cento na comparação anual. A divisão foi responsáveis por 6,4 por cento das vendas totais do grupo Siemens.
A margem de lucro para o período foi de 3,6 por cento, abaixo dos 4,7 por cento registrados um ano antes, já que a empresa foi forçada a registrar encargos decorrentes de problemas em algumas hélices de turbinas eólicas.