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Enchentes em Jacarta deixam 2 mortos e 10 mil desabrigados

A inundação elevou o nível da água à altura da cintura


	Pessoas tentam passar pelas ruas completamente alagadas de Jacarta, Indonésia: hotéis de luxo e arranha-céus do bairro financeiro foram atingidos pela enchente
 (Adek Berry/AFP)

Pessoas tentam passar pelas ruas completamente alagadas de Jacarta, Indonésia: hotéis de luxo e arranha-céus do bairro financeiro foram atingidos pela enchente (Adek Berry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 08h32.

Jacarta - Jacarta estava nesta quinta-feira submersa em uma das piores inundações de sua história, que elevou o nível da água à altura da cintura, inclusive nos arredores dos hotéis de luxo, e causou, até o momento, a morte de duas pessoas, deixando outras 10.000 desabrigadas.

"Jacarta está inundada", reconheceu o presidente Susilo Bambang Yudhoyono, com as calças levantadas até os joelhos e os pés afundados na água que invadia o jardim de seu palácio, no centro da cidade.

"Espero que não haja muitas vítimas", declarou o presidente Yudhoyono.

Na noite de quarta-feira, o balanço das inundações elevava a dois o número de falecidos, entre eles um bebê que foi arrastado pelas águas, e a 10 mil o número de pessoas que ficaram desabrigadas. Nesta quinta-feira, os serviços de resgate não podiam fornecer um número atualizado das vítimas.

Não muito longe dali, a água cercava as embaixadas de França, Alemanha e Reino Unido, os hotéis de luxo e os arranha-céus do bairro financeiro.

Desde o início do dia, milhares de carros estavam presos nas águas, muitos deles abandonados por seus ocupantes. Valentes condutores de "ojek" (moto-táxi) tentavam empurrar seus veículos em meio às ruas inundadas.

Nos poucos bairros que permaneciam a salvo da água, os congestionamentos se estendiam por quilômetros nesta capital de 20 milhões de habitantes e onde a circulação em condições normais já é complicada.

Toda a cidade estava paralisada e muitos escritórios estavam vazios diante da ausência de seus funcionários.

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